Jayme Vignoli - Instrumentista/Compositor/Arranjador/Professor

Posted by Jayme Vignoli

Posted on 08 Mar 2017 · Open

Nascido no Rio de Janeiro em 13 de março de 1967, Jayme Vignoli começou a tocar cavaquinho aos treze anos, tendo iniciado sua vida profissional em 1984.
Graduou-se em Composição pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni Rio), instituição onde iniciou o curso de Mestrado Profissional em Ensino as Práticas Musicais no ano de 2014.
Integrou a Orquestra de Cordas Brasileiras e faz parte do conjunto Água de Moringa, grupos premiados na década de 1990.
Integra ainda a Orquestra Típica Flor do Sereno, o trio Os Guanabaras, o Trio Turuna e a orquestra Pixinguinha na Pauta. Tem se apresentado com esses grupos e outras formações em todas as regiões do Brasil e também no exterior, em países como Estados Unidos da América, França, Portugal, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Colômbia, Paraguai, Argentina e Irã.
Na década de 1980 foi professor da Escola Brasileira de Música, mesma época em que atuou nos Mini concertos didáticos do Museu Villa Lobos no Rio de Janeiro. Participou ainda como docente por muitos anos em diversos festivais e instituições pelo Brasil e exterior como: Festival de Música de Londrina, Oficina de Música do Conservatório de Música Popular de Curitiba, Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), Festival Nacional de Choro, Semana Seu Geraldo de Música, 7º Encontro de Choro da Unicamp, 1º Encontro de Choro de Campinas, New York University (EUA - 2002), Rytmisk Musikkonservatorium (Dinamarca - 2005) e Fridhems Folkhögskola (Suécia - 2005) e Casa de Choro de Toulouse (França -2012). Desde 2003 atua como professor da Escola Portátil de Música (EPM) no Rio de Janeiro.
Fez a direção musical e escreveu trilhas sonoras de diversos trabalhos audiovisuais como: Perdi a cabeça na linha do trem, O Matrimônio, Livre, Biu - a vida não tem retake, Liberdade ainda que à tardinha, Babaú na casa do Cachaça - Verde e Rosa Blues e Eu sou assim - Wilson Batista.
Em 2004 atuou no projeto Brasiliana - Catálogo Digital Radamés Gnattali que proporcionou a edição digital de parte da obra do grande compositor brasileiro, como coordenador de edição de partituras.
Trabalhou em diversos espetáculos teatrais e atuou como músico e diretor musical da montagem da “sambópera” A Traviata (2001) de Augusto Boal quando praticamente teve que reescrever a partitura de Verdi adaptando-a para os ritmos brasileiros.
Tem músicas gravadas por cantores como: Walter Alfaiate, Valéria Lobão, Zeca Pagodinho e Aldir Blanc.
No ano 2000 sua obra BirinaiteSuite foi incluída no CD Estúdio de Música Eletroacústica - Instituto Villa Lobos/Uni Rio.
Em 2006 co-produziu e fez a direção musical e arranjos do CD Sacramentos do cantor Marcos Sacramento (gravadora Biscoito Fino).
Em 2006, dentre cento e treze inscritos, foi um dos cinco finalistas do Prêmio SesiMinas de Cultura – composição para orquestra de câmara com a obra Incelença e coco de embolada, para cordas, obtendo na ocasião menção honrosa.
Em 2008 o sexteto Fina Estampa estreou sua obra Botequiana No 2 – Bracarense, gravando- a em seu primeiro CD (Abrideira - independente - 2009).
Tem atuado intensamente como arranjador, tendo uma longa lista de participações em diversos CDs e concertos de diversos artistas como: Metropole Orkest, Água de Moringa, Moacyr Luz, Aldir Blanc, Chico Adnet, Teca Calazans, Quinteto Villa Lobos, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira, Miriam Aïda e João Bosco dentre outros.
Em 2011 sua obra Estação Madureira, para violão e quarteto de cordas foi gravada dentro do projeto As Quatro Estações Cariocas por Zé Paulo Becker e Quarteto Radamés Gnattali.
Em 2013 criou a Orquestra Fuleira, grupo de 15 músicos, para tocar repertório de sua autoria e de compositores brasileiros fundamentais como Radamés Gnattali, e Guerra Peixe entre outros. Atualmente, além de lecionar, trabalha também como coordenador e membro da diretoria da Escola Portátil de Música (EPM) e do Instituto Casa do Choro (ICC) no Rio de Janeiro.