| |
|
|
|
| |
|
|
|
| |
Bolero, Op.59f
Clássico/Instrumental • 2021
|
|
|
| |
|
|
|
| |
Instrumentação |
Piano |
Composição para |
Solo |
Tipo de composição |
For a single performer |
Editora |
Martin Münch |
dificuldade |
Difficult |
duração |
6'50 |
O bolero surgiu como um género de dança virtuosa do sul de Espanha no final do século XVIII, mas ganhou importância na música artística primeiro através de Chopin (1834) e depois especialmente através de Ravel (1928). Também foram escritas peças mais pequenas para o género, por exemplo, por Valldemossa ou Casella.
O compositor Martin Münch, que vive em Heidelberg e na América do Sul, também deu uma contribuição para o género em 2021, que retoma a grande tradição pianística espanhola da viragem do século por volta de 1900 e continua a desenvolvê-la na direcção do seu próprio estilo, tal como expresso em particular nas suas "valsas sentimentais" e na sua "Suite Rioplatense" dedicada ao tango.
À semelhança de Ravel, o Bolero de Martin Münch passa por um grande crescendo, que afecta a densidade do movimento, a dinâmica e o rigor harmónico. Ao contrário de Ravel, porém, este não se desenvolve de uma forma completamente linear, mas é interrompido em vários pontos, só para ser retomado pouco tempo depois e continuado. A harmonia modal "desvia-se" várias vezes, por assim dizer, apenas para ser arrastada cada vez mais inexoravelmente para o turbilhão que conduz à conclusão.
O pianista é confrontado com a tarefa de tocar a peça num legato tranquilo, ao mesmo tempo que marca claramente o ritmo e permite que a melodia na voz superior e as vozes médias contrapuntal ocasionais se destaquem.
|
|
|
| |
|
|
|
| |
|
|
| |
|
|
|